quinta-feira, 17 de março de 2011

O BURACO NEGRO







Salve o negro em sua versão halkiniana, circulo perfeito, criatura eterna. Sem princípio nem fim atravessa todas as esferas, espiralando o movimento entre contornos bélicos e emergências igneas-férreas, tão caliente e tão hermoso, como nave fumegante do infinito escuro proveniente, redemoinha-se  na geração da vida e na findação remota. Obséquio de um tempo dividido, no indivisível tempo de onde tudo procede e para onde tudo entorna.