quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

TRAIÇÃO

Como sempre o partido sanguessuga coloca seus dentes de fora. A palavra de ordem não é a governabilidade, e sim a comilança pelos cargos, a carniça é o seu melhor tempero: abutres de rapina, cheiram mal, mas é necessário para abocanhar degetos e entulhos políticos, dividendos peculiares dos carapirares de plantão. O vice, a vestal de maior empino, faz as vozes dos bastidores para decifrar segundo o movimento das fumaças, o volteio do maior cacife, a cartada da desfaçatez e da estupidez política que ronda o poder neste país. A politicalha graça nos porões de Brasília: o Congresso, balcão de negociatas escusas e famélicas, faz dos marreteiros, a vilania do varejo no mercado da troca no segundo escalão e, os vendilhões surrupiam com as ameaças grotescas que esse país vem curtindo a décadas pelo PMDB putrefato que exala do lixo o mais ignóbil fedor, eis a moeda de troca, eis os dividendos lotéricos dos megas açougueiros, a brandir sem trégua a semvergonisse da escória política. 
Até quando vamos suportar a rapinagem, sem qualquer merecimento, sem qualquer escrúpulo a sedimentar pelo exemplo a cultura vil da corrupção entre os deserdados deste país, que assumem como exemplo de comportamento, tais atitudes no cotidiano como forma constante do se "dar bem". Até tu Brutus meu filho?

Após ameaça, Temer diz que PMDB votará salário que caiba no Tesouro
DE SÃO PAULO
Um dia depois de se reunir com o PMDB, o vice-presidente Michel Temer minimizou ontem a crise entre o governo Dilma e seu partido.
Segundo ele, o PMDB votará um salário mínimo "compatível com Tesouro".
"Fora daí, o PMDB não vai votar contra o governo."
Temer disse que o PMDB concordou em adiar a montagem do segundo escalão do governo. De acordo com ele, há um "açodamento generalizado" na base. "Não é do PMDB, é do conjunto".
"O PMDB, reunido comigo, também resolveu deixar para depois. Haverá um dado momento que se conversará sobre isso e tudo se ajustará."

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