terça-feira, 12 de abril de 2011

A BURCA



A religião, por mais retrógrada que possa ser, não pode servir de meio para ocultação do indivíduo, principalmente num momento de alta tensão terrorista desencandeada pela AL Quaida de Osama Bin Laden. O que a França esta fazendo e outros países farão deve ser respeitado, pois o estado tem que ser laico para abrigar toda as diversidade religiosa.
A religião não pode ser um pressuposto dogmático para a ocultação pública, pois assim procedendo, o estado dissipa qualquer temor diante do oculto. Pode ser que não, mas pode ser que sim, por mais que o fiel esteja de acordo com os seus preceitos, poderá também estar de acordo com os preceitos do morticínio sagrado. Por isso, é bem vinda e salutar a medida no ocidente, bem como no oriente médio e África alguns países mesmo de maioria islâmica já adotam tal procedimento.
A igualdade de expressão pressupõe necessariamente, o respeito a todos pela visibilidade de suas ações e portanto de suas indumentárias.

PARALELOS

Embora a França seja pioneira na proibição à burca e ao niqab na Europa, outros países do continente já discutem restrições similares.
Na Holanda, o partido anti-islâmico que apoia o governo pressiona pela aprovação de uma lei nesse sentido. E, na Bélgica, uma lei do gênero foi aprovada na Câmara, mas está parada devido à crise política que paralisa o país.
Em alguns dos países de maioria islâmica com regime laico, há restrições desse tipo. Na Turquia, por exemplo, véus são proibidos em escolas e prédios do governo. Na Síria, no Egito e na Tunísia, há vetos em instituições públicas e órgãos do governo.
FSP

Nenhum comentário:

Postar um comentário