domingo, 10 de abril de 2011

A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


Soubemos na Paróquia de Sto. Expedito no Mangueirão, da Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB), que um certo padre da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), havia dito em uma de suas celebrações numa paróquia do Benguí, segundo chegou aos nossos ouvidos, que os padres da ICAB são falsários e excomungados.
Em primeiro lugar, sabe este padre da ICAR, que o culto religioso é livre no Brasil e que somos amparados pela Constituição Federal para exercermos o nosso legítimo direito de celebração religiosa, notadamente a Santa Missa, portanto nos causa espécie tal comentário, se de fato houve, pois poderia tal padre sofrer um processo judicial e responder perante a justiça por tal afirmação, que além de intolerante é mentirosa.
Em segundo lugar, somos herdeiros legítimos da sucessão apostólica dos apóstolos, pois o nosso santo fundador, São Carlos do Brasil, foi bispo romano, portanto a nossa legitimidade é incontestável. De certo este padre ignora a história da Igreja, em especial nos idos de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, quando pontificava no Vaticano, Pio XII.
Terceiro, Dom Carlos Duarte Costa, o bispo de Maura, fora ex-comungado por Pio XII por não aceitar o alinhamento nazo-facista do Vaticano naquele período, como é largamente tratado por vários especialistas em história política da ICAR, bem como, tal relacionamento com os judeus, notadamente Israel, foi a pior possível. Fora as questões de ordem disciplinar que não vamos entrar no mérito.
Pois bem, Dom Carlos Duarte Costa publicou em 1945, o Manifesto à Nação, que este padre certamente desconhece, aonde ele rompe com o Vaticano e organiza a ICAB, que nos seus primeiros 50 anos sofreu muitas perseguições dos romanos, mas isso agora mudou, e muito. Nós da iCAB não vamos de forma alguma tolerar qualquer insinuação, afirmação ou intolerância a nossa Santa Igreja e aos nossos padres e fiéis, sob pena de entrarmos com um processo judicial, caso seja constatado e confirmado mediante testemunha tal leviandade, para que este padre sofra as sanções penais que o caso requer.
Somos ecumênicos e prezamos muito pelo bom relacionamento intereclesial, seja com os romanos, os espíritas, os umbandistas e os protestantes. Respeitamos a todos e convivemos muito bem, sem qualquer aversão. Pelo contrário, queremos estar unidos na propagação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim como todos os demais ritos católicos independentes do Vaticano, viemos também para somar.
Por isso, esperamos que não passe de boato tais notícias que chegaram até nós. Não ficaria bem, para a Arquidiocese de Belém ver seu nome envolvido numa situação dessas, principalmente na imprensa.
Desde já, expressamos nossa estima de alta consideração a todos os católicos romanos e/ou brasileiros e, que Deus na sua infinita misericórdia nos dê a sapiensa de testemunharmos com fé os preceitos de amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, agora e sempre.

Saudações carlistas,

Pe. Sergio Nunes, ICAB

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