terça-feira, 23 de novembro de 2010

ECLUSAS DE TUCURUÍ



Mais uma demonstração da inserção da UFPa no desenvolvimento do estado do Pará, participando ativamente da realização das eclusas de Tucuruí que finalmente saiu do papel, pela ousadia, enfim, do governo Lula que fez e peitou essa obra. O desenvolvimento advindo desta construção trará benefícios importantíssimos para o estado, e com ele uma série de problemas que devem ser previstos pelos governos, tanto federal quanto estadual, daí a fecunda necessidade de uma ação integradora e não desagregadora, como, também, de parceria entre os adversários políticos, se tiverem realmente a intenção de fazer o melhor pelo Pará. O momento é de grandeza entre as partes, em especial daquele que precisará e muito da ajuda federal para fazer o melhor. Está de parabéns a governadora Ana Júlia que deixa o governo em alto estilo, com todas as obras em andamento e outras por inaugurar, mantendo tudo em ordem e funcionando normalmente, como podemos observar pela cidade de Belém e pelos empreendimentos no interior. Deixa o governo para que o próximo possa prosseguir o que está em andamento e realizar mais ainda. É isso que queremos. É isso que esperamos.

BEIRA DO RIO/UFPA

Ainda este mês, serão inauguradas as eclusas de Tucuruí, cujo objetivo é transpor o desnível de cerca de 69 m criado pela construção da Hidrelétrica de Tucuruí e dar continuidade à navegação no trecho do rio interrompido pela barragem. As eclusas serão quase do tamanho do Canal do Panamá e abrirão grandes portas de acesso ao Pará e daí para o mundo. A Universidade Federal do Pará integra os projetos de aproveitamento hidroviário e de derrocamento de pedrais do Rio Tocantins, sob coordenação do professor Hito Braga de Moraes, da Faculdade de Engenharia Naval.
A conclusão das obras e a eliminação do conjunto de pedras permitirão a operacionalização da Hidrovia do Tocantins, um antigo sonho dos paraenses. A inauguração das eclusas I e II constitui, assim, um marco socioeconômico no Estado e no Brasil. "Ao interligar o sul do Pará e o centro-oeste brasileiro ao Porto de Vila do Conde, em Barcarena, surgirá uma importante alternativa de transporte de produtos na região", explica o professor. Segundo ele, produtos, como a soja, o minério e o carvão, poderão ser levados, via hidrovia, até o porto de Barcarena, barateando o frete e tornando os insumos mais competitivos no mercado internacional. Cabe destacar que o custo por quilômetro da hidrovia é duas vezes menor que o da ferrovia e seis vezes mais baixo que o da rodovia.

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