segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ESSIENI, DIÁRIO DE VIAGEM X

Partimos de Boscheto às 11h, sob a despedida copiosa de Mama Rosa, naquele corpinho tão frágil, mas de uma energia impressionante. Sempre atenta às necessidades, esmerada, zelosa e dinâmica. Não parava um minuto sequer. Quando na cadeira descansando, estava catando ervas secas; quando no jardim, estava regando; quando na churrasqueira, estava catando gravetos.
Tiramos algumas fotos e partimos imersos de saudades.
No trajeto passamos por Spoleto e chegamos a Roma – a cidade eterna.
Almoçamos com o irmão de Paolo, Sandro e seu filho. Fizemos a sesta, e às 18:30 saímos para o nosso primeiro reconhecimento pela cidade.
Fomos até a fonte de Tirentino. Uma imagem colossal com Netuno, Hélio e um outro deus, representavam o poder da natureza. Os movimentos, a espessura e o tamanho das estátuas e do monumento abriam um espaço que compunha a fonte, que ao redor reunia pessoas que conversavam animadamente e tiravam fotos.
A fonte de água fria que jorrava abundantemente, saciava a sede e lavava as mãos e o rosto.
Saímos pelas ruas apreciando o encanto dos prédios em estilo clássico que nos remetia a Paris, com seus cafés, suas grifes famosas e a marca peculiar italiana dos músicos que pelas ruas tocavam para agradar aos turistas e aquinhoarem alguns dividendos por sua maestria.
Apanhamos o metrô, descemos no estacionamento do carro e fomos assistir ao festival de Verão de Roma, que acontece todos os dias durante quatro meses. A cada dia uma apresentação diferente de música do mundo inteiro. Uma grande consagração mundial. Ontem apreciamos músicas folclóricas da Calábria que, em alguns momentos lembravam toadas do sertão nordestino.
Retornamos para o apartamento numa fresca noite romana.
12/07/02

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