Seria trágico, se não fosse cômico, o promotor de justiça Wilson Sá afirma que "atende a necessidade dos empresários, mas principalmente da população..." Impressionante o horário da proibição de cargas pesadas pelas avenidas da cidade de Belém. Pasmem, de acordo com o que foi definido. O horário além de pífio, absolutamente em nada vai favorecer o desafogo das vias. Precisamos de um horário abrangente e contínuo, a partir das 23h até as 5h nas vias marginais definidas e proibido nas demais avenidas em qualquer horário. Simplesmente proibir permanentemente como nas avenidas assinaladas que vai da Almirante Barroso até a Presidente Vargas. Que o Estado juntamente com os municípios definam uma área de estacionamento na BR-316 para que os caminhões fiquem aguardando o horário de entrada na cidade, bem como um terminal de cargas para distribuição em veículos menores para os respectivos destinatários, e o fim do tráfego na Bernardo Sayão que se tornou o purgatório dos desvalidos para o embarque em balsas, que se use a Alça Viária projetada para este fim.
Belém não pode mais ser tão maltratada como vem sendo ano após ano sem que nada se faça. Quando se faz é dessa forma pífia. Ora, tivemos então uma vitória de Pirro diante do descalabro administrativo a que a nossa cidade foi relegada? Que o Ministério Público Estadual intervenha e racionalize de forma adequada para garantir qualidade de vida para a população que trafega no trânsito cão de Belém, proteção e manutenção das vias em bom estado, tarefas simples a que temos todo o direito de ser beneficiado e, o alcaide tem todo o dever de zelar . A cidade não suporta esta carga excessiva que traz danos irreparáveis aos cidadãos e às vias de acesso. Exigimos respeito!
Proibição para caminhões de carga começa segunda
Segunda-Feira, 06/12/2010, 03:34:36
Começa a valer hoje (6) em Belém a proibição para o tráfego de caminhões de transporte de carga pesada. A medida vale para veículos com carga acima de 5,5 toneladas, dos tipos reboque e semirreboque. Esses veículos não poderão circular de segunda-feira a sexta-feira, das 6h às 9h, no sentido Ananindeua-Belém, e das 17h às 20h, no sentido inverso. Além do entroncamento, outras 14 vias terão restrições para o trânsito destes veículos.
A superintendente da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margarethm garante que o órgão não vai aliviar na fiscalização: “Os condutores que desobedecerem a determinação serão multados e terão os veículos apreendidos”.
Nos horários definidos, ficará proibido o transporte de caminhões pesados nas vias Almirante Barroso, Governador José Malcher, Presidente Vargas, Nazaré, Magalhães Barata, Generalíssimo Deodoro, Conselheiro Furtado, Gentil Bittencourt, 15 de Novembro (entre Av. Portugal e Frutuoso Guimarães), Gaspar Viana (entre Frutuoso Guimarães e Presidente Vargas), Treze de Maio (entre avenidas Portugal e Presidente Vargas) e Senador Manoel Barata (entre avenidas Portugal e Presidente Vargas).
Cinco vias estão liberadas para o tráfego de caminhões, segundo informa a CTBel: Bernardo Sayão, Boulevard Castilhos França até avenida Marechal Hermes, Artur Bernardes, as ruas do terminal de Icoaraci e Outeiro. “Existem outras que não foram citadas, por cruzarem com as vias proibidas”, completa.
A proibição obedece à determinação do Tribunal de Justiça do Estado, em uma liminar concedida em junho último, que atendeu à ação civil pública impetrada há um ano pelo Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural. Foi dado prazo de 120 dias para a adequação do trânsito da cidade às novas condições, expirado no último dia 3.
Segundo o promotor de Justiça Benedito Wilson Sá, responsável pela ação, a proibição foi uma decisão em grupo que visa melhorar a qualidade de vida da população. “As restrições aos horários e as vias atendem às necessidades dos empresários, mas principalmente da população, que terá acesso a um trânsito mais limpo, o que resultará em uma salutar qualidade de vida.”
O cumprimento da nova regra será fiscalizado em parceria pela CTBel, Polícia Rodoviária Federal (PRF) – que verificará a área do entroncamento e BR-316 -e Departamento Estadual de Trânsito (Detran). (Diário do Pará)
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