segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ESSIENI, O DIÁRIO DE VIAGEM

MUSEU DE ARTE MODERNA DE PARIS

Como havia prometido, posto meu Diário de Viagem. Um interessante giro pela europa. Apenas retifico o ano, 2002.


CAPÍTULO I

            Durante o vôo, foi tranqüila a viagem, salvo alguns contratempos previsíveis, devido ao “dormonide” que havia Rute ingerido.
            Ao chegarmos em Paris, fomos direto para a esteira 28 recolher nossas bagagens. Ficamos horas a fio sem que as malas aparecessem. Resolvemos eu e Denise tomar alguma providência. Vários passageiros encontravam-se na mesma situação, para nossa surpresa. Durante o tempo em que fiquei na esteira observando, por diversas e diversas vezes verifiquei que as malas estavam lá, passando e repassando, mas não tinha certeza e considerava que não eram aquelas. Pensei em chamar a Rute para checar, mas ao olhá-las, dava a certeza de que não eram. Então, fomos providenciar a solução para o caso de extravio ou não-embarque no Rio de Janeiro.
            Assim que retorno à esteira para verificar mais uma vez, encontro Rute e Izi muito felizes, pois Izadora havia visto as malas sobre a esteira e, constatei que eram exatamente aquelas que havia visto por várias e várias vezes. Obviamente que nada comentei.
            Pegamos um táxi e descemos no Hotel Du Vieux Marais – 8 rue du Platre – 75004 Paris, indicado e reservado por Carlucci que se encontrava na Itália.
            O hotel bastante aconchegante, arquitetura do séc. XVII, o que me fez lembrar a Paris de Descartes com suas belas carruagens ruidosamente em trote, os cavalos corriam pelas ruelas. A escada central que guarnece o hotel em movimento serpenteado dá um toque sinistro como num filme de suspense.
            Saímos às 18h e, surpresos, verificamos que até às 20:30 ainda era dia, foi um momento de perplexidade, um fato inusitado para nós. Passamos pelo museu de arte Moderna, montado numa parafernália de cilindros, expressando o maquinário da era tecnológica – um cérebro compactado – como uma fábrica ou indústria coloridamente pintado, um motor pesado destoando entre os prédios do passado.
            Entramos num restaurante muito simpático, pessoas bastante simpáticas, desmistificando o estereótipo de que o francês é mal-educado.
            Demos uma pequena volta em torno, espreitando o movimento intenso das pessoas, dos casais, dos gays elegantes e principalmente da noite agradável e cheia de vida.
02/07/02

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