sábado, 29 de janeiro de 2011

PAPA E O CELIBATO


Na época teólogo, estudioso das sagradas escrituras, o cardeal Razintger, hoje Bento XVI, considerava pertinente uma revisão no ocidente da disciplina do celibato. Motivo, até então, de controvérsias, a disciplina mantém-se como imposição por questões já sobejamente apresentadas pelos diversos analistas: cultural e econômica, historicamente. Sabe-se que na história da Igreja houveram 4 papas casados, entre eles , São Pedro e Alexandre VI, pai de Lucrécia Bórgia. Bem como no Brasil, houve um bispo, Dom Barbosa Ferraz, pelos idos de 46, sagrado por Dom Carlos Duarte Costa, o bispo de Maura, que foi excomungado por Pio XII em 1945, e organizou a Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB), uma Igreja nacional.
Dom Ferraz, cooptado por João XXIII, saiu da ICAB e foi para a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), participando, inclusive, do Concílio Vaticano II. Residiu na cúria romana em São Paulo e a família foi para o interior, custeada pela arquidiocese paulista.
Para os primeiros cristãos e a Primeira Igreja romana, o celibato não era obrigatório. Padres e bispos podiam se casar. Com o advento do concílio de Latrão e Trento, a disciplina tornou-se obrigatória. Diga-se de passagem, apenas e exclusivamente no ocidente. No oriente, não foi aceito o celibato, devido ao poder da Igreja independente e, para não perder o rebanho, o Vaticano aceitou a regra.
Por isso, a questão do celibato determina-se por fatores históricos e não evangélicos. Bem como não há unanimidade na ICAR sobre este tema. Conforme percebemos pelo Razintger teólogo, mas por Bento XVI parece outra estória.

 IGREJA CATÓLICA

Papa questiona celibato em documento de 1970

O papa Bento 16 assinou um documento em 1970 que pedia uma "urgente revisão e um tratamento diferenciado da regra do celibato", revelou ontem o jornal alemão "Süddeutsche Zeitung".
O papa e os outros signatários apontam o fato de que o celibato leva não só à escassez de candidatos ao sacerdócio, mas também a dificuldade de vivê-lo no mundo atual.
O texto foi assinado pelo papa quando ele tinha 42 anos e era professor de teologia.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Perereca da Vizinha: Caso Cerpasa é manchete no blog Conversa Afiada de...

A Perereca da Vizinha: Caso Cerpasa é manchete no blog Conversa Afiada de...: "Fui conferir a dica de um comentarista anônimo e é verdade: o blog Conversa Afiada, do jornalista Pau..."

Os alfarrábios locais não noticiam, mas é muito delicada a situação do Jatene no TSE, o caso Cerpasa está em endamento, e por sinal, o governador está num fio de navalha. Confira!SN

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cláudio Puty: Estava escrito

Cláudio Puty: Estava escrito: "A 22 de dezembro de 2010, escrevi aqui que o governo tucano no Pará estava dando a senha para o arrocho que implementaria, assim que assumis..."


Palavras para a platéia não cobrar. Cobranças para a platéia acreditar. Entre cobrar e acreditar, restam-nos palavras! SN




Cláudio Puty: Em Anapu, a vida pede socorro

Cláudio Puty: Em Anapu, a vida pede socorro: "Padre Amaro fala na audiência. (Publiquei no meu twitter). Parte do auditório que lotou a audiência em Anapu. A composição da mesa da audiên..."


Assegurar a dignidade dos habitantes de Anapú é imprescindível para manter a paz no campo. As irmãs de Notre Dame e o Pe.Amaro juntamente com os colonos precisam da solidariedade e do apoio da sociedade para continuarem firmes na luta contra os invasores e destruidores da floresta. Parabéns ao Dep. Puty pelo trabalho que vem desenvolvendo junto com a comunidade de Anapú. SN




terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ABAIXO A DITADURA


Idos de 80, Movimento Estudantil na UFPa. Participamos bravamente e ternamente imbuídos pelos ideais do marxismo por uma sociedade fraterna, justa e igualitária. Parte de nossa história, história que fizemos. O final da ditadura e o seu ocaso vibrante. Companheiros presentes e outros que se foram.
Momento aguerrido, mantínhamos uma ação de grupo impressionante, estávamos sempre nos encontrando e partilhando nossas experiências. Ficávamos sempre em reunião discutindo a conjuntura ou debatendo os livros marxistas. Fazíamos encontros diversos para aprofundar nossas estratégias, para programarmos nossas lutas, bem como para nos distrairmos pela nigth entre goles sorventes e incensos movediços; vivíamos intensamente o momento político, inseridos na história revolucionária para a abolição da ditadura. Sem dúvida vivenciamos o epílogo dessa história que muitos mártires nos legou, fechamos a cena e viramos esta página caminhando pelas ruas de Belém em passeata e de luto pela morte de César Moraes Leite no Campus Universitário do Guamá, vítima de uma bala perdida de um policial federal, cuja placa descerramos no pavilhão C no básico, em sua homenagem, e participamos do 1º congresso de Reconstrução da UNE em Salvador-Bahia com a presença de Tancredo Neves, candidato a presidência da república. O Movimento Popular foi fértil neste momento entrosando-se com o ME e a organização sindical. Lembro-me de uma concentração na Praça do Relógio no Ver-o-peso, estando presente Jinkings, Pe. Bernardo Hoyos, Zurita, Paulo Fonteles e tantos outro companheiros, que ficaram reclamando da ausência do ME, quando de repente anunciaram nossa chegada pela João Alfredo em passeata, mobilizamos toda a Praça e chegamos triunfantes. Não esqueço do pronunciamento do Pe. Bernardo: "Se eles não caem, os tiraremos com as balas de metralhadora", foi aquele burburinho, mas um momento tão glorioso e gratificante que jamais sairá de nossa memória, memória da história que fizemos, por isso a conhecemos. "Ipsum verum factum convertuntur".

ESSIENI, DIÁRIO DE VIAGEM XII

Saímos novamente para as compras. O comércio se estende por vários pontos da cidade e, além de caminhar vários quilômetros, fez-se necessário deslocar-mo-nos de ônibus e metrôs.
Rute e Denise fizeram suas compras; eu e Paolo com Izadora fomos à livraria. Comprei alguns livros, nos encontramos e retornamos para casa.
A noite fomos para Frascati, uma cidadezinha ao redor de Roma, situada entre as montanhas. Belíssima cidade com seu requinte de antiguidade e o burburinho da noite nos bares, nas praças e nos restaurantes.
A pizza de Margarita que comemos era de péssima qualidade, como péssima fora a lasagna bolognesi que havíamos comido na Piazza Giordano Bruno.
Afinal, nem tudo que cheira a romano, possui a qualidade italiana. Se non é vero, é bene trovato.
14/07/02

domingo, 23 de janeiro de 2011

O MITO DA ESSÊNCIA


Afinal tudo o que sonda o universo plasma-se na e pela mente humana. Desde os primórdios os homens vivenciaram suas emoções mediante a realidade, e o universo passou a ser conhecido pela imagem, cujo ponto irruptível foi o próprio corpo, elemento irreversível da significação numa extensão contínua entre os membros e a natureza. O mito é fantásticamente esclarecedor nessa paisagem e, a mente numa transosmotização perene inflou de paixão o mundo. No seu processo de maturação a mente primigênia emergenciou a razão, tornada pelos doutos, alicerce inabalável da cognição - mera fantasia, esquecendo-se da Imaginação como húmus vivo para a formação do conhecimento. Daí, no fluir de Sócrates, o sistema de pensamento reificou-se no racionalismo, sendo Descartes ilustrativo para o modernismo, até alçarmos a partir das essências, substâncias, homeomerias, mônadas, ponto metafísico, objetos simples, átomos etc..., em equações diversas da matematização operante da mente processante em elementos vários de algorítimos, tanto a bombordo quanto a estibordo.
A verdade sobranceira da exatitude e a verossimilhança escorreita do transeunte. Velhas amarras diletantes que os doutos sobejamente traçaram nas sinuosas linhas do tempo. Mas, e a mente criadora insuperável da realidade e decodificadora irredutível, como foi plasmada? Plasmadora da realidade e consecutora absoluta de si mesma? Deusa perene e absorta que indaga sobremaneira pela tutela intransponível? Se incapazes de decifrar a essência da realidade pela pulverização atômica quântica numa cadeia infinita, aonde chegar, na multiplicidade combinatória da necessidade lógica de artefatos invisíveis?
Assim perde sentido a peremptória sentença da ausência de inteligência no cosmos, tornando-se balela afoita de uma sequência interrompida, porque subiu-se na escada e jogou-se-a fora, louvando-se assim a liturgia irremediável do místico, o anúncio do enigma, a dúvida na síndrome de origem, porque incapazes de respondê-la na sua totalidade limitada, cuja providência rompe o espaço e vira a página.

MARCELO GLEISER
A essência da realidade física

Não há dúvida, a mecânica quântica tem mistérios. Mas é bom lembrar que ela é uma construção da mente humana
VIVEMOS NUM mundo quântico.
Talvez não seja óbvio, mas sob nossa experiência do real -contínua e ordenada- existe uma outra realidade, que obedece a regras bem diferentes. A questão é, então, como conectar as duas, isto é, como começar falando de coisas que sequer são "coisas" -no sentido de que não têm extensão espacial, como uma cadeira ou um carro- e chegar em cadeiras e carros.
Costumo usar a imagem da "praia vista à distância" para ilustrar a transição da realidade quântica até nosso dia a dia: de longe, a praia parece contínua. Mas de perto, vemos sua descontinuidade, a granularidade da areia. A imagem funciona até pegarmos um grão de areia. Não vemos sua essência quântica, porque cada grão é composto de trilhões de bilhões de átomos. Com esses números, um grão é um objeto "comum", ou "clássico".
Portanto, não enxergamos o que ocorre na essência da realidade física. Temos apenas nossos experimentos, e eles nos dão uma imagem incompleta do que ocorre.
A mecânica quântica (MQ) revolve em torno do Princípio de Incerteza (PI). Na prática, o PI impõe uma limitação fundamental no quanto podemos saber sobre as partículas que compõem o mundo. Isso não significa que a MQ é imprecisa; pelo contrário, é a teoria mais precisa que há, explicando resultados de experimentos ao nível atômico e sendo responsável pela tecnologia digital que define a sociedade moderna.
O problema com a MQ não é com o que sabemos sobre ela, mas com o que não sabemos. E, como muitos fenômenos quânticos desafiam nossa intuição, há uma certa tensão entre os físicos a respeito da sua interpretação. A MQ estabelece uma relação entre o observador e o que é observado que não existe no dia a dia. Uma mesa é uma mesa, independentemente de olharmos para ela. No mundo quântico, não podemos afirmar que um elétron existe até que um detector interaja com ele e determine sua energia ou posição.
Como definimos a realidade pelo que existe, a MQ parece determinar que o artefato que detecta é responsável por definir a realidade. E como ele é construído por nós, é a mente humana que determina a realidade.
Vemos aqui duas consequências disso. Primeiro, que a mente passa a ocupar uma posição central na concepção do real. Segundo, como o que medimos vem em termos de informação adquirida, informação passa a ser o arcabouço do que chamamos de realidade. Vários cientistas, sérios e menos sérios, veem aqui uma espécie de teleologia: se existimos num cosmo que foi capaz de gerar a mente humana, talvez o cosmo tenha por objetivo criar essas mentes: em outras palavras, o cosmo vira uma espécie de deus!
Temos que tomar muito cuidado com esse tipo de consideração. Primeiro, porque em praticamente toda a sua existência (13,7 bilhões de anos), não havia qualquer mente no cosmo. E, mesmo sem elas, as coisas progrediram perfeitamente. Segundo, porque a vida, especialmente a inteligente, é rara. Terceiro, porque a informação decorre do uso da razão para decodificar as propriedades da matéria. Atribuir a ela uma existência anterior à matéria, a meu ver, não faz sentido. Não há dúvida de que a MQ tem os seus mistérios.
Mas é bom lembrar que ela é uma construção da mente humana.
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "Criação Imperfeita"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A PROPOSIÇÃO E EU

Cá estou na escrivaninha virtual. Por enquanto conseguí uma trégua da internet, até então, ela se mantém constante como os logorítimos da Forma Geral da Proposição, o problema são as variáveis que constituem o campo de possibilidades, podem existir, mas num átimo de tempo, podem deixar de existir. Se a página está aberta para eu escrever, ótimo, tenho assim possibilidades de publicar, mas se a internet me trair, bau bau, aí que são elas, teremos uma outra configuração, aliás nenhuma, pois nada existirá, e aí, voces de certo nada lerão e, então tudo será em vão, mas se a configuração demonstrar o fato de escrever, ou melhor, o escrito que vocês estão lendo, então, que maravilha, a proposição corresponde ao fato e, assim ficarei stisfeito. Sabem por que? Porque eu conseguí realizar este feito aqui em Parauapebas, no meu quarto de hotel - sombrio - para recordar que nem tudo na vida se dá pela constante, e tudo é variável como o resultado da substância do mundo que sempre será a mesma, mas as suas articulações serão sempre variáveis, como no meu quarto de hotel - sombrio -  de certo, mas só meu, no Retiro Profissional que me cerca de aflição e me exalta de paixão, seja pelos livros, o remédio, o relógio ou a caneta que jaz inerte sobre a minúscula mesa.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PARAUAPEBAS

Caros amigos, estou em Parauapebas, nome sonoro, indígena e belo, dá para ser cantado em ópera, imaginem em dó maior, como tenor a la Pavarotti. Mas quero vos anunciar que o Palavra Avulsa retomará suas atividades apenas quando retornar a Belém, pois aqui a navegação é precária, especialmente no meu quarto de hotel, fulera de certo, mas exatamente franciscano para viver meu Retiro profissional e meditar sobre tudo. O breviário é minha companhia mística e os livros meus asseclas, quando não, a internet me aborrece sobremaneira, aí vou pra cama e sonho as pencas. Até breve com nossos comentários sarcásticos e indignados, poéticos e encantatórios. Até mais!!!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

TRAIÇÃO

Como sempre o partido sanguessuga coloca seus dentes de fora. A palavra de ordem não é a governabilidade, e sim a comilança pelos cargos, a carniça é o seu melhor tempero: abutres de rapina, cheiram mal, mas é necessário para abocanhar degetos e entulhos políticos, dividendos peculiares dos carapirares de plantão. O vice, a vestal de maior empino, faz as vozes dos bastidores para decifrar segundo o movimento das fumaças, o volteio do maior cacife, a cartada da desfaçatez e da estupidez política que ronda o poder neste país. A politicalha graça nos porões de Brasília: o Congresso, balcão de negociatas escusas e famélicas, faz dos marreteiros, a vilania do varejo no mercado da troca no segundo escalão e, os vendilhões surrupiam com as ameaças grotescas que esse país vem curtindo a décadas pelo PMDB putrefato que exala do lixo o mais ignóbil fedor, eis a moeda de troca, eis os dividendos lotéricos dos megas açougueiros, a brandir sem trégua a semvergonisse da escória política. 
Até quando vamos suportar a rapinagem, sem qualquer merecimento, sem qualquer escrúpulo a sedimentar pelo exemplo a cultura vil da corrupção entre os deserdados deste país, que assumem como exemplo de comportamento, tais atitudes no cotidiano como forma constante do se "dar bem". Até tu Brutus meu filho?

Após ameaça, Temer diz que PMDB votará salário que caiba no Tesouro
DE SÃO PAULO
Um dia depois de se reunir com o PMDB, o vice-presidente Michel Temer minimizou ontem a crise entre o governo Dilma e seu partido.
Segundo ele, o PMDB votará um salário mínimo "compatível com Tesouro".
"Fora daí, o PMDB não vai votar contra o governo."
Temer disse que o PMDB concordou em adiar a montagem do segundo escalão do governo. De acordo com ele, há um "açodamento generalizado" na base. "Não é do PMDB, é do conjunto".
"O PMDB, reunido comigo, também resolveu deixar para depois. Haverá um dado momento que se conversará sobre isso e tudo se ajustará."

MEIA VOLTA VOLVER

Causa-nos espécie, que o generalato brasileiro ainda pose de empáfia e arrogância armada, quando deveriam contribuir para o apaziguamento nacional. Não podemos crer que os milicos ainda teimam em ficar de fora da democracia e não render continência a ordem institucional. O país precisa saber com a máxima urgência do que ocorreu no período negro da ditadura militar e, para isso se faz necessaríssimo que os porões da quartelada sejam expostos a sua miséria.
É um dever não apenas cívico, mas de humanitarismo virtuoso, sem o qual ficaremos a mercê dos mistérios que rondam a história nefanda da ditadura, pois só com os esclarecimentos dos fatos pode-se fazer justiça aos desaparecidos que clamam nas suas errâncias pela dignidade de filhos de Deus e irmãos da Pátria brasileira. Que a justiça faça seu trabalho e julgue o caso, que a sociedade tenha conhecimento e satisfaça sua necessidade de transparência, que a paz seja a nossa maior aliada, e o general Carvalho peça demissão do cargo ou seja dele demitido. Quem hoje comanda o país são os civis e, assim, deve ser, sempre.

CLÓVIS ROSSI
Vergonha é não ter vergonha

SÃO PAULO - Começa muito mal a gestão Dilma Rousseff: deveria ter demitido no ato o general José Elito Carvalho, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, para quem não há motivo para vergonha no fato de o país ter desaparecidos políticos.
No mínimo, no mínimo, a presidente deveria ter exigido de seu subordinado que emitisse nota oficial explicando as declarações que deu e que, segundo ele, foram mal interpretadas. Não cabia interpretação nenhuma. O general produziu a mais indecente declaração que ouvi até hoje em 40 anos de acompanhamento de questões vinculadas aos direitos humanos nas muitas ditaduras sul-americanas.
Achar que se trata de "fato histórico" é zombar do público. Quer dizer então que os desaparecidos foram tragados por um tsunami, por um terremoto, um vendaval, "fatos" naturais contra os quais não há mesmo remédios nem culpados?
Não, meu Deus do céu, não. Foram produzidos por mãos humanas, se é que são de fato humanas pessoas capazes de tal barbaridade. Mãos que, até agora, não tiveram as digitais colhidas nem as responsabilidades devidamente apuradas, é bom lembrar.
Por extensão, há, sim, todas as razões do mundo para ter vergonha do que aconteceu. Como é possível a um ser humano não sentir vergonha de o Estado brasileiro, em uma determinada etapa, ter feito desaparecer adversários políticos? É indecente, é obsceno.
Um funcionário público, graduado ou não, fardado ou não, que não sinta vergonha não é digno de continuar a serviço da sociedade, muito menos ainda na posição de responsável pela segurança institucional da República. É, visivelmente, um promotor da insegurança, jurídica e pessoal, ao tomar como "fato histórico" o que é crime.
Ou o general explica, limpidamente, o que pensa sobre o assunto ou se demite.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

LER E ESCREVER


Considero fundamental o prazer pela leitura e principalmente pela escrita. Escrever bem alimenta o espírito e dilata as pupilas, proporciona um deleite indescritível, especialmente quando você discorre sobre temas ao correr com a pena no decorrer da folha em branco de papel virtual. Mexer com as palavras e criar desejos, cores, musicalidade, imagens, traços, ângulos, sentimentos, emoções, paisagens, enfim tudo aquilo que você pode pintar e cinzelar com as mãos. Para isso basta a ideia e os dedos. Nem tanto, é preciso uma certa dose de paixão e talento. 
Sergio Nunes