sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ACIMA DO BEM E DO MAL




 
A Grande Imprensa pode assacar todas as intrigas e mentiras nos seus jornais sem qualquer restrição, inclusive tomando partido de acordo com a sua ideologia. O presidente da República, cargo máximo deste país não pode declarar e expressar o seu pensamento, porque a Grande Imprensa vem e censura. Ela pode censurar e dizer o que bem entende. As organizações sociais não podem se manifestar contra o crime de denuncismo que a Grande Imprensa divulga banalmente usando de má fé, porque sofrem censura midiática.
Até o presidente da OAB que deveria se postar a favor da liberdade de expressão popular, vem a público defender interesses particulares de empresas jornalísticas. É de nos causar espécie.
Se a democracia está ameaçada, está pela divulgação de inverdades, mentiras e calúnias de balcão como está fazendo a Grande Imprensa Marrom. Assim como há Conselhos em várias instancias para controle externo das atividades de órgãos para evitar abusos e se manter nos estritos termos da lei, do mesmo modo sobre a imprensa não pode ser diferente. Ela não está acima do bem e do mal. Deve respeitar a lisura e imparcialidade, o que não ocorre aqui em nosso país. Querer entornar o caldo e dizer que isso é amordaçar a Imprensa, é canto de sereia para manter um poder que se acha acima de todos os poderes. Os jornalistas que fazem a imprensa juntamente com os seus proprietários são tão responsáveis por esse denuncismo vil e solerte que devem como todo e qualquer cidadão responder nas formas da lei e, se a lei não consegue corresponder, que se crie mecanismos de controle. O judiciário pode ter o seu Conselho e a Imprensa não pode? Pode haver o Conselho Tutelar e a Imprensa não pode? Por Quê????
A postura sórdida da Imprensa está em tirar partido, ofendendo os seus leitores e a lisura do pleito eletivo. Cabe responder por seu delito sim!!!



A mídia ou imprensa tem um papel fundamental na garantia das liberdades democráticas. As denúncias são fatores importantes para combater as injustiças dos poderosos sobre os mais fracos, mas temos que execrar o DENUNCISMO PELO DENUNCISMO, os fatos e as notícias devem ter a precípua função de informar, mas temos que execrar o PANFLETISMO FÁCIL, estratégia pueril e sórdida daqueles que são agentes das elites e da oposição ressabiada, pois não tendo os dados verdadeiros ficam atacando por atacar, verborrejando asneiras e manifestando sintomas de paranóia agônica, típico daqueles que pretendem fazer eleição no grito. Como se o que dissessem as pessoas acreditassem. Pena que neste país as pessoas infelizes e complexadas se deixam manipular facilmente por vilões.
Não entre nessa de graça, seja crítico das críticas sinistras e malévolas.
A Imprensa é capaz de silenciar a verdade, disse João Paulo II. Ela não está acima do bem e do mal. Sobre ela também recai uma hipoteca social. Falar irresponsavelmente e de forma vil, é o tenaz, ardente e brasificado pela volúpia do rancor e da hipocrisia na publicação leviana. Portanto, cabe sim, um marco regulatório para o pleno exercício democrático da liberdade de expressão múltipla e não apenas unilateral.



Dilma vai fazer nova regulação da mídia, diz Lula 

Segundo presidente, meta será aprovar marco regulatório dos meios de comunicação 

SIMONE IGLESIAS
BRENO COSTA

DE BRASÍLIA 

Para o presidente, que concedeu entrevista a um grupo de oito rádios comunitárias no Planalto, a regulação tem que acontecer "agora". Disse ainda que prevê "debate envolvente" a respeito do tema.
"O novo ministério está diante de um novo paradigma de comunicação. Quero alertar vocês porque esse debate vai ser envolvente, tem muita gente contra e muita gente a favor. Certamente, o governo não vai ganhar 100% e quem é contra não vai ganhar 100%", disse.
Hoje controlado pelo PMDB, o ministério deverá passar para o comando do PT. O atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deverá assumir a pasta.
A meta principal do primeiro ano do governo Dilma, diz Lula, será aprovar um marco regulatório dos meios de comunicação.
"Ela sabe que ela tem que fazer o ministério ter um papel mais importante do que teve no meu governo, exatamente por conta do marco regulatório", disse.
Um anteprojeto de lei será o ponto de partida para uma nova política para o setor. A expectativa é que Dilma encaminhe o texto para consulta pública ou discussão do Congresso.
Entidades como ANJ (Associação Nacional de Jornais), Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), entre outras, enxergam na proposta tentativa de tutela dos meios de comunicação.
Lula também voltou a criticar a atuação dos meios de comunicação, dizendo que não aceitam críticas. "É uma coisa mais absurda, mais pobre do ponto de vista teórico que eu conheço no mundo, é alguém achar que não pode receber crítica, alguém achar que são intocáveis."
Ele citou o aumento do número de veículos de comunicação beneficiados com verba do governo para explicar uma suposta posição contrária ao seu governo por parte da imprensa.
"Tudo isso teve uma reação bruta, porque você tinha um pequeno grupo que estava acostumado a comer sozinho. Na hora em que você começa a repartir isso, as pessoas se zangam."

Nenhum comentário:

Postar um comentário