segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

INFINITO SILÊNCIO


Rugas rumorosas ruidosas rondam, entre fofuras na película em pele enrugada n'água luva-ruiva fustiga, como uivos em recantos, mantos e cantos que encantam na tua candura ornada e plena de prantos ouríficos, cintilantes, solares, cruas e nuas em pruridos marcantes vicejantes e silentes, no silêncio de tua moldura.

FERREIRA GOULAR




Sinto o realismo calcinado pelo tempo, raízes labirínticas das veias arraigadas e irrigadas de sangue, que transmutam-se em poema no olhar cálido e vibrante das palmas em movimentos ósseossalientes amparativo de um rosto esconso entre dedos calejados e firmes.

BENEDITO NUNES


Comunico com imenso pesar, o falecimento de um dos maiores pensadores, intelectual, crítico literário e sábio, Prof. Benedito José Viana da Costa Nunes, o Prof. Bené, como carinhosamente era chamado. Tive a honra e o prestígio de ser seu aluno por vários semestres e seu orientando de mestrado, selando uma amizade imorredoura que ficará para sempre na memória e, saudades eternas deste ilustríssimo e competentíssimo filósofo que a contemporaneidade teve a honra e o mérito de reverenciá-lo. Perda irreparável, mas continuará vivo no legado inestimável que nos deixou como herança de sua trajetória entre nós. Adeus queridíssimo mestre, seu legado jamais será esquecido.
Breve relato sobre Benedito Nunes, o mais ilustre entre todos os pensadores. O mais brilhante e o mais notável. Fecundo e denso em seus escritos e pesquisas, cujo rigor acadêmico e maestria textual, nos legou a beleza e o encanto de sua verve de escriba, num complexo de sutilezas e claridades soube como ninguém despir os conceitos e a estética com formosura, ternura e sapiência. Ao Mestre querido meu louvor, salmodiando seu eterno amigo Mário Faustino: "Tão bonita foi a festa que posso damas dizer-vos e a vós senhores tão servos de uma festa mais terrena, não morrí de mal a sorte, morrí de amor pela morte"
Prof. Sergio Nunes

:UFPA perde Benedito Nunes
A Universidade Federal do Pará está de luto. Faleceu neste domingo, 27 de fevereiro, o professor emérito da Instituição, filósofo, crítico literário, ensaísta e escritor Benedito Nunes.
Benedito estava internado no Hospital da Beneficente Portuguesa, em Belém, há dez dias, por conta de complicações em consequência de uma úlcera. Na madrugada deste domingo, ele foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital, com hemorragia no estômago. No final da manhã, sofreu uma parada cardíaca. Deixa viúva a professora aposentada da Escola de Teatro da UFPA, Maria Sylvia Nunes, com quem era casado há 59 anos.
O corpo do professor está sendo velado na Igreja de Santo Alexandre, no bairro da Cidade Velha, na capital paraense. Nesta segunda-feira, 28, haverá missa de corpo presente, às 8h30. O cortejo está previsto para sair às 10h.
O reitor da UFPA, Carlos Maneschy, lamentou a perda dizendo que “Benedito Nunes é um exemplo de talento acadêmico, nosso maior talento. Foi um homem muito generoso e tinha a simplicidade como marca pessoal. Ele se dizia um eterno aprendiz. Eu digo que, para nós todos, ele será sempre um eterno mestre.”
O diretor geral do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFPA, professor doutor João Marcio Palheta da Silva, também lastimou a perda. "O instituto de Filosofia se une aos sentimentos de pesar da sociedade paraense pelo falecimento do professor e filósofo Benedito Nunes, fundador do Curso de Filosofia desta Universidade. Em nome da comunidade acadêmica e administrativa, transmitimos nossos pêsames a seus familiares, e agradecemos a sua imensurável contribuição ao desenvolvimento acadêmico e científico desta instituição", disse em nota.
Referência - Benedito Nunes é uma das maiores referências intelectuais do Brasil, com extensa produção nas áreas da crítica literária, arte e filosofia. Era, atualmente, presidente do Conselho da Editora da UFPA (EDUFPA). Em 2009, com o objetivo de homenagear o pensador, por ocasiao de seus 80 anos, a Universidade criou o Prêmio Professor Benedito Nunes. A premiação contempla as melhores teses de doutorado nas áreas em que Benedito Nunes atuava. Em novembro do ano passado, Benedito Nunes entregou o prêmio ao primeiro vencedor, o professor José Alves de Souza Júnior, da Faculdade de História.
Prêmio Machado de Assis - Em 2010, Benedito Nunes ganhou o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra. A premiação da Academia Brasileira de Letras (ABL) é concedida anualmente desde 1941. Segundo a Academia, Benedito está na linha de grandes pensadores existenciais, como o alemão Martin Heidegger e o francês Jean-Paul Sartre, e pode ser classificado como “um estudioso capaz de construir pontes entre a interpretação do texto literário e a sondagem filosófica, no caso fenomenológico.”
História – Benedito José Viana da Costa Nunes nasceu em Belém,no dia 21 de novembro de 1929, filho de Maria de Belém e Benedito Nunes. O garoto aprendeu a ler aos quatro anos de idade, e passou os 81 anos de vida cercado por livros. Foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia da UFPA, fez pesquisas e estudos na Sorbonne, em Paris. Começou a lecionar nos anos 50. Na UFPA, aposentou-se, mas nunca deixou de ensinar. Continuou na missão de ser mestre, participando de debates, conferências e por meio dos livros que publicou. Aliás, escrevia desde menino. Não por acaso, afirmou “cada qual tem o paraíso perdido que merece, o meu é livresco.” Acontece/UFPa

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A MAGISTRATURA E A VERGONHA


A quem cabe zelar pela moralidade pública e pela aplicação da lei e assim fomentar a Justiça enquanto prática educativa, que visa sobretudo o exemplo político e social como referência para o cidadão? Cuja função é julgar com parcimônia, sem subterfúgios e sem estratagemas que possam fornicar com as letras da lei, a fim de alcançar brechas que tem como fito a vantagem pessoal em detrimento do bem social comum.
No entanto, o que se vê numa das mais altas cortes do país STJ (Superior Tribunal de Justiça) é o vício da dissolubilidade que corrói o veio da equanimidade e jorra a insensatez como dilúvio entre seus pares, atingindo sobremaneira a verve já estiolada do cidadão comum. Precisamos sim, de homens honrados e íntegros que possam agir com determinação e licitude para o bem da nação e de todos os que dela participam. Pois somos seguidores das instituições que, ainda, vanamente acreditamos ou nos esforçamos por acreditar. No entanto, para decepção geral de toda a nação, assistimos perplexos a estes espetáculos deprimentes. Somos levados de roldão na avalanche do imoralismo tacanho e virulento que procede de cima, e mais vergonhoso ainda, porque, daqueles que tem o dever moral e cívico de cultuá-lo e preservá-lo como relíquia no sacrário. Quanta vergonha e quanta decepção. Já não basta todos os dias o roldão de denúncias e mazelas corruptivas que esgarçam o tecido moral da sociedade? Já não basta as tripulias políticas de vantagens pessoais que se espraiam incontinentes? O que mais querem, tais magistrados que nos fazem sofrer de vergonha? Até quando teremos paciência para engolir o que já se tornou vômito corriqueiro? Quando se fala em políticos, fala-se de uma corja vil, já banalizada e torpe. No entanto, quando se fala em magistratura, fala-se com abominável gosto de espúria repulsa, diante de fatos tão nefandos e sinistros.

STJ ignora teto e paga supersalário a seus ministros

Dos 30 ministros que compõem a corte, 16 receberam mais do que a lei permite
Tribunal gastou quase R$ 9 milhões em 2010 com o pagamento de salários superiores ao teto de R$ 26.700
FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA /FSP
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) usou brecha para driblar o teto salarial de R$ 26.700 imposto pela Constituição e pagou no ano passado em média R$ 31 mil aos ministros que compõem a corte-quase R$ 5.000 acima do limite previsto pela lei.
O tribunal gastou no ano passado R$ 8,9 milhões com esses supersalários. Um único ministro chegou a receber R$ 93 mil em apenas um mês.
Uma planilha com as despesas de pessoal do STJ mostra que, na ponta do lápis, o valor depositado na conta da maioria dos ministros supera o teto constitucional.
Dos 30 ministros, 16 receberam acima do limite em todos os meses de 2010.
No total, o STJ pagou mais de 200 supersalários -em apenas 26 casos houve devolução de parte do que foi depositado pelo tribunal.

"VANTAGEM PESSOAL"]
A Constituição afirma que esse pagamento -rubricado como "vantagem pessoal"- deve estar incluído na conta do teto constitucional.
O pagamento de R$ 93 mil foi feito em agosto, para um ministro que recebeu auxílio de R$ 76 mil para se mudar para Brasília com a mulher e os filhos. O tribunal não divulga o nome dos ministros na folha salarial.
Os supersalários pagos no STJ não se repetem em órgãos similares.
Nenhum ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou do TST (Tribunal Superior do Trabalho) recebeu pagamento acima do teto -com exceção dos meses em que saíram de férias e receberam 13º salário.
O STM (Superior Tribunal Militar) afirma que também paga só até o limite.
RESOLUÇÃO
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) editou, em 2006, resolução sobre os salários dos magistrados.
De acordo com o texto do CNJ, o "subsídio constitui-se exclusivamente de parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, verba de representação ou outra espécie remuneratória".
Como a Folha apurou com integrantes da Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do CNJ responsável por investigar irregularidades no Judiciário, o entendimento da Constituição deveria prevalecer e o pagamento de qualquer benefício não poderia levar os rendimentos totais a ultrapassar o teto.
O ministro do STF Marco Aurélio Mello critica o uso de brechas que fazem os salários superarem o teto.
"Quando se abre exceções há sempre o risco de generalizar e dar o famoso jeitinho. O teto é furado a partir de jogo sutil de palavras, mas a Constituição é categórica: o teto é efetivo e deve valer", afirmou o ministro.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A VOCAÇÃO SACERDOTAL

Na infância assistíamos a Santa Missa no Colégio São Paulo, na Capela de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência das Irmãs Angélicas em Belém-Pa. Fui formado assim na santa doutrina católica. Depois nos mudamos para o bairro de Nazaré, aonde frequentei com assiduidade a Basílica de Nazaré. Fiz minha Primeira Comunhão e fui acólito desde os 9 anos. Com os 12 anos entrei para o Seminário de Santo Alexandre Sauli dos Padres Barnabitas na cidade de Bragança. Em seguida fiz o estudantado barnabítico em Belém e o Seminário São Pio X na cidade de Ananindeua. Cursei Teologia no Instituto de Pastoral Regional da Arquidiocese de Belém e atuei como Agente de Pastoral no bairro do Guamá na Paróquia de Santa Maria Goretti, cujo pároco foi Pe. Savino Mombelli.
Ainda recebí o Leitorato das mãos de Dom Joaquim Vicente Zico na casa de madeira da Comunidade "Jesus Libertador" e, simultaneamente cursava Psicologia na Universidade Federal do Pará. Em seguida deixei a caminhada eclesial, cursei juntamente Filosofia e casei com Rute Nogueira. Fiz concurso público para a mesma Universidade e fui Professor no curso de Filosofia com 27 anos. Cursei Mestrado em Linguística e em 2009 defendí a tese de Doutorado na Universidade de São Paulo.
Conhecí a Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB) em abril de 2009. Reacendeu minha vocação sacerdotal não apenas porque ela se encontrava latente, mas essencialmente pela doutrina carlista de linha progressista e libertadora, cujo brado de alerta deu-se em 1945 com a publicação do MANIFESTO À NAÇÃO que selou o rompimento com o Vaticano e, em abril de 2010 recebí a ordem diaconal das mãos de Dom José Geraldo da Silva, bispo do Tocantins e Regional Norte . Ingressei nas fileiras do carlismo com o empenho e a determinação de engrandecer e expandir a sua doutrina através do serviço sacerdotal - cuja ordem presbiteral receberei no dia 06 de março do corrente ano em Palmas - e eclesial na certeza de que São Carlos do Brasil será o nosso escudo, Nossa Senhora Menina a nossa Fortaleza e Nosso Senhor Jesus, o Cristo, a Muralha fortificada para o bem da Pastoral Icabense. Tal qual São Carlos, "Por Deus, Terra e Liberdade, brasileiros, lutem".

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A Perereca da Vizinha: Monumento à probidade administrativa, o Hangar seg...

A Perereca da Vizinha: Monumento à probidade administrativa, o Hangar seg...: "E tudo continua como dantes no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia. Ontem, o Diário Oficial ..."

A improbidade administrativa fartamente denunciada na gestão anterior pelos alfarrábios locais, agora silenciam ante a mesmisse de sempre. Jajá ví esse filme!!!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ESSIENI, DIÁRIO DE VIAGEM XIV


De metrô seguimos para o Museu do Vaticano a fim de visitar a Capela Sistina. Ao entrar fomos subindo vários níveis do museu e, a cada nível apreciávamos obras de arte riquíssimas de inúmeros artistas.
A princípio entramos no átrio das estátuas etruscas, das tumbas e das heráldicas.
Perseu degolando a Medusa com seus movimentos e formas perfeitos, em mármore branco massisso. Como massissa eram todas as outras estátuas em mármore puro.
A expressão do rosto, olhar fixo, o movimento do corpo, davam os traços perfeitos do cinzelamento do artista. Duas múmias egípcias chamavam a atenção pelo milenarismo de sua conservação e pelo aspecto fúnebre que expressavam nos contornos cadavéricos.
Impressionaram - me as quatro imagens seqüenciais em bronze que figurava o ciclo de vida papal: desde o momento da eleição, durante o governo da Igreja, ao final de sua jornada e sua morte. Remeteu-me esta seqüência ao estado atual do pontificado de João Paulo II, que se encontrava de férias em Castel Gandolfo.
Após passarmos por várias galerias repletas de incontáveis obras de arte, adentramos numa galeria interminável com um teto revestido de brocados, dourados, bordados e pinturas belíssimas da escola de Raphaelo.
Tudo emergia esplendor, luxo, majestosidade e triunfo. As colunas em mármore e granito com seus detalhes em arabescos, cornijas, linhas e brocados, formavam desenhos geométricos de raríssima beleza.
Enfim chegamos à Capela Sistina, marcada pelo pincel e cinzel de Michel Ângelo em seu pleno esplendor. A criação do universo em seus vários níveis até a plenitude da salvação. A fé católica cristã no seu berço, na sua origem, na sua legitimidade apresenta o seu ápice.
Caso inusitado foi Izi dar falta de “nerina” (um cachorrinho de pelúcia, cor preta). Deduzi que havia ficado num dos janelões que dava para os belos jardins do Vaticano, aonde havíamos descansado por alguns minutos.
Izi em prantos, nos fez retornar pelo caminho que já havíamos passado. Graças a Deus conseguimos de volta “nerina” que havia sido guardada pelo vigilante que em cada ponto está presente durante todo o trajeto da visitação.
Fomos almoçar nos arredores do Vaticano, circulando pelos lugares que marcavam a presença triunfante da Igreja.
Impressionante como Roma está irremediavelmente selada pela presença dos papas que a governaram durante alguns séculos. Em cada Piazza romana, nas esquinas, nas ruas, nos parques, tudo mantém o selo do Pontífice Máximus, com grandiosas construções arquitetadas por artistas habilidosos, cuja perfeição, matematicamente conjugada, deixou para sempre o seu legado que constitui a memória da Cidade Eterna.
17/07/02

A OPOSIÇÃO


O quadro político nacional manifesta nova rearrumação partidária, consequência direta das eleições, da perda do caciquismo - o que é auspicioso - e da emergência de novas lideranças. Este movimento expressa de forma latente a nossa imaturidade política. Somos um país em maturação, naturalmente esse dinamismo nos é peculiar e necessário. Daí que as forças partidárias se fragmentam para se reorganizarem. O PT já sofreu vários revezes. É bom lembrar do PSTU e PSOL que surgiram como dissidências.
Quando se fala que a oposição se desmancha, dá a atender para os leitores desavisados ou até mesmo para o missivista, que vai desaparecer. Ledo engano. Ela assume um novo perfil em busca de uma nova ação. Sai enfraquecida, em termos, mas com potenciais para se expandir, caso saiba atrair os anseios da sociedade.
O PT soube canalizar essas necessidades sociais, porque surgiu das bases e nela se consolidou. Criou-se uma alternativa como esperança de dias melhores e isso se realizou para milhões, que passaram agora a ser caldatários dessa nova proposta de ascensão social e acesso aos bens de consumo. Proporcionou a auto-estima e determinou a dignidade. Obviamente que o PT foi ao encontro das instituições religiosas, em especial a católica através da teologia da libertação. Por isso, o lastro do PT possui uma solidez que aos outros falta.
Mantendo-se a proposta para a inclusão social e a participação na renda, sem dúvida, o PT permanecerá ainda por muitos anos no Poder. Resta saber se a conjunção de forças que o apoiam vai a reboque das suas proposições. Mesmo assim, a força do petismo que tem credibilidade que nem o mensalão foi capaz de diluir - haja vista, que o povo formou um escudo em torno de Lula, que qualquer tentativa para desestabilizar o governo, embora tenso, foi em vão. Não é à toa que um Arthur Virgílio e Tasso Jereissate foram sepultados na política e outros que bateram forte no governo Lula. E agora, temos Dilma Roussef, que está governando com determinação e dizendo claramente a que veio. Aos possíveis dissidentes, caso houver na votação do salário mínimo, restará a masmorra política e, à oposição, se for concessiva, as benesses planaltinas.
Restará à oposição, portanto, circular como satélite em torno do PT e, aos aliados, sustentação para não dispersarem-se como estilhaços.
Entretanto, é de bom aviltre que o PT mantenha-se resguardado nos seus propósitos que já apresentam certos sinais de esgarçamento. O retorno embrionário ao Movimento Popular e ações concretas  de alívio à classe Média tradicional como tímpano que ressoa os anseios populares e sociais, manterão o PT ainda por muitos anos. Caberá aos Diretórios regionais e nacionais, bem como aos Congressos partidários anuais rever a tradicional e surrada ação partidária elitista e caciquista - quando o partido volta-se para si mesmo, fechando-se em torno de políticos militantes e parlamentistas - para desembocar como caixa de ressonância dos anseios sociais e populares.
Enquadrar a base aliada através do cumprimento dos acordos fechados em torno do bem-comum, repelir qualquer tentativa de acordo escuso para fins dissolutos e dar ouvidos ao que a oposição criticamente tem a propor em benefício da sociedade.
Estas ações formam a Res-pública e conformam a democracia entre nós, sem desconsiderar a oposição que tem sem dúvida alguma muito a contribuir para o amadurecimento do país enquanto nação.

VINICIUS TORRES FREIRE
A oposição se desmancha

Individualismo rudimentar e mudança climática na política brasileira ameaçam existência de PSDB e de DEM
A AGONIA dos partidos de oposição é evidente desde 2010. Há tempos doentes de dengue programática e anorexia social, partidos como PSDB e DEM parecem agora ter se entregue à autoamputação.
Gilberto Kassab, prefeito de SP, pode causar hemorragia de um terço dos quadros do seu DEM, a caminho que está de algum outro partido, qualquer partido que lhe dê a legenda para o governo paulista em 2014 e boas relações com o petismo.
Caso se confirme a migração de Kassab, o DEM será um partido nanico, mas sem nacos de poder que alimentam os nanicos agregados ao petismo no poder.
José Serra talvez apenas ameace cortar braços e pernas de PSDB, dada a disputa que trava com Geraldo Alckmin e Aécio Neves, mas o fato mesmo de que sugira a cisão ilustra o baixo nível da discórdia tucana.
O desarranjo da oposição ficara evidente na derrota inglória de 2010, quando o PSDB fizera uma campanha desnorteada, sem programa, sem apelo ou base social e que descambava ora para a demagogia, ora populista ora direitista.
A desorientação tornou-se manifesta na conversa fiada da "refundação tucana". Aécio e Alckmin passaram a procurar um verniz partidário mais adequado aos novos tempos de hegemonia petista. Deram de falar sobre a importância de "políticas sociais", de se "aproximar" do "povo" e de sindicatos. Deram de pregar "oposição responsável" a Dilma, "cooperação" com o governo federal. Tudo isso é também um outro modo de fritar Serra, desafeto radical do petismo.
O motivo mais imediato da crise é o fato de que a coligação sudestina de PSDB-DEM tem quatro candidatos (Aécio, Alckmin, Serra e Kassab) para dois cargos em 2014 (governo paulista e presidente). Mas há mais. Kassab pensa em se bandear para um partido associado ao governo petista. Alckmin, como já se disse, é diplomático com Dilma Rousseff, e há mesmo setores do alckmismo ideológico que já se agregaram ao governismo, como Gabriel Chalita.
Há uma mudança climática na política, em parte resultado do sucesso do petismo-lulismo, do "desenvolvimentismo" e as várias derrotas ideológicas, políticas, eleitorais e morais de ideias ligadas à "modernização tucana". Tais reveses erodiram a base ideológica do tucanato e encolheram ainda mais sua base social-eleitoral.
Há os defeitos intrínsecos da oposição. O PSDB era o partido de certa elite sulista, escovada em universidades americanas, gente mais ilustrada da finança, da grande empresa e parte da universidade "modernizante" e de representantes mais "modernos" de elites regionais.
Os quadros ideológicos se foram, para ganhar a vida no mercado. A base social organizada jamais existiu. A grande finança aceita conviver com o PT, desde que não barbarizem demais o Banco Central e as contas públicas. A grande empresa foi cativada com subsídios. Os quadros políticos restantes do PSDB, sem projeto coletivo, se matam em nome de suas carreiras individuais. O DEM era um resquício de eras passadas, apenas.
Se a mudança é duradoura, não se sabe. Mas o sucesso acidental ou não do petismo ameaça explodir os partidos de oposição. Caso a agonia termine em mortes, estaremos diante da maior mudança partidária em quase um quarto de século.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

OS BATALHADORES

 Infelizmente a entrevista inicia mal posta, quando compara a nova classe "média" com a classe média tradicional. Nessa regra já se pressupõe um juízo de valor de verdade, o que por si só já distorce a análise do fenômeno social.
Por que a nova classe média emergente deveria conter as mesmas caracteristicas da tradicional, para que fosse considerada CM? A não ser que se parta do princípio de que, para se ter conhecimento é necessário que uniformizemos os parâmetros de mensuração, ou teremos uma grande confusão. Aqui reside a confusão, no rigor da uniformização, a fim de que nos dê um justo resultado. Segundo, a categoria "batalhadores" é genérica e rançosa, pois revela um grau de discriminação à CM tradicional. Uma empáfia teórica desnecessária que nada esclarece e tudo obscurece. Temos, sim, uma nova CM emergente que possui suas características peculiares e seu contexto cultural e histórico delimitado. Está em franca expansão na busca de sua consolidação que independe de sua ação isolada, mas depende de todos os fatores sociais e econômicos convergentes com todas as condições postas historicamente, isto é, mediante sua ação e necessariamente seu conhecimento. Isso posto, a consolidação vai se processando no seu tempo e amalgamando-se inter e entre-classes, gerando assim sua maturação. Portanto, categorizar e classificar é mais uma quantificação positivista que sua apreensão histórico-natural. O olhar necessita de vários enfoques e angulosidades num referencial incerto para conferir a certeza do que se assemelha à verdade, mas com ela não se confunde.
 
Em seu livro, o senhor questiona a afirmação de que o governo Lula alçou 30 milhões de brasileiros à classe média e diz até que se trata de uma mentira. Por quê?
Eu não nego que houve uma efetiva ascensão social de 30 milhões de brasileiros nem que esse fato seja extremamente importante e digno de alegria. O que questiono é a leitura dessa classe como uma classe média.
A classe média é uma das classes dominantes em sociedades modernas como a brasileira porque é constituída pelo acesso privilegiado a um recurso escasso de extrema importância: o capital cultural nas suas mais diversas formas.
Seja sob a forma de capital cultural técnico, como na "tropa de choque" do capital (advogados, engenheiros, administradores, economistas etc.), seja pelo capital cultural literário dos professores, jornalistas, publicitários etc., esse tipo de conhecimento é fundamental para a reprodução e legitimação tanto do mercado quanto do Estado.
Consequentemente, tanto a remuneração quanto o prestígio social atrelados a esse tipo de trabalho --e da condução de vida que ele proporciona-- são consideráveis.
A vida dos "batalhadores" é completamente outra. Ela é marcada pela ausência dos privilégios de nascimento que caracterizam as classes médias e altas.
E, quando se fala de "privilégios de nascimento", não se está falando apenas do dinheiro transmitido por herança de sangue nas classes altas. Esses privilégios envolvem também o recurso mais valioso das classes médias, que é o tempo.
Afinal, é necessário muito tempo livre para incorporar qualquer forma de conhecimento técnico, científico ou filosófico-literário valioso.
Os batalhadores, em sua esmagadora maioria, precisam começar a trabalhar cedo e estudam em escolas públicas muitas vezes de baixa qualidade.
Como lhes faltam tanto o capital cultural altamente valorizado das classes médias quanto o capital econômico das classes altas, eles compensam essa falta com extraordinário esforço pessoal, dupla jornada de trabalho e aceitação de todo tipo de superexploração da mão de obra.
Essa é uma condução de vida típica das classes trabalhadoras, daí nossa hipótese de trabalho desenvolvida no livro que nega e critica o conceito de "nova classe média". FSP/13-02-11

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A COROA RETRÓGRADA


A aristocracia no Brasil, presta homenagens emblemáticas a coroa Orleans e Bragança. Não apenas protocolar, mas ideológica, cujo culto mantém viva a chama pela monarquia e o estreito laço com o latifúndio. Elos inquebrantáveis entre ideais comuns: a manutenção da terra entre oligarquias, a concepção política anti-comunista, ainda que esgarçada e sem crédito num remoto passado jurássico que caduca em seus estertores, o parlamento com seus tentáculos representativos condensam forças em seu beneficio, bem como, em nome de Deus, invocam a Eclesia Romana.
De certo, São Carlos do Brasil, o Dom Carlos Duarte Costa, o bispo de Maura, remexe-se em seu túmulo, lá na Penha no Rio de Janeiro, cujo brado de alerta ressoa impassível: "Por Deus, Terra e Liberdade, brasileiros uni-vos", isso pelos idos de 1945.
Visões opostas, alcances incontornáveis, composições de nossa brasilidade. Entre a coroa mumificada e o comunismo jurássico, extremos que se tocam, o progressismo carlista tem muito a nos ensinar.

A nobreza e a terra
O Nacional Club de São Paulo, localizado no aprazível bairro do Pacaembu, foi palco no dia 2 de fevereiro último das homenagens prestadas a S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, por ocasião de seu 70º aniversário. Os responsáveis pela iniciativa foram os movimentos Pró Monarquia e Paz no Campo.
O jantar, no salão nobre, foi precedido de cocktail servido aos 200 participantes, distribuídos em animadas rodas. Durante a entrada foi projetado um audiovisual sobre o aguerrido Príncipe, que desde os bancos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco vem se destacando em defender o Brasil das influências deletérias do socialismo e do comunismo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cláudio Puty: Puty rebate críticas do senador Mário Couto

Cláudio Puty: Puty rebate críticas do senador Mário Couto: "O deputado Cláudio Puty rebateu nesta segunda-feira, na tribuna da Câmara dos Deputados, as críticas do senador Mário Couto (PSDB-PA). Puty ..."

Bravo companheiro Claudio Puty, isto sim é oposição séria e responsável. Precisamos legisferar e denunciar as maracutaias do Jajá e seus asseclas. Confira o discurso !

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MESQUINHARIA


Impressionante as relações que desenvolvemos com as pessoas. E aqui me refiro a pessoas de íntimo convívio. Amigos "leais", mas nem sempre. Há momentos que a mente turva o pensamento e o coração embota-se de paixão. É a barbarie ritornata no dizer de Vico, que também está entranhada em nosso corpo e se expressa em nosso espírito.
Quantas vezes não somos arrogantes, ressentidos e duros com o amigo, quando não deveríamos, por pura mesquinhez. Aquele sabor de vigança furibunda gerado por alguma desfeita, mesmo que esclarecida e franca. Quanta dificuldade o ser humano tem nos relacionamentos, porque não consegue entender minimamente as situações, perde o discernimento e reage com infantilismo desregrado, birra emocional e inconsequente e, que muitas vezes atinge quem não deveria, quem não participa desse relacionamento, no qual se abre gratuitamente uma ferida que dói porque esgarça sem compaixão e sangra como punhal nas costas.
A grandeza de alma é mais difícil, porque nos exige um esforço hercúleo para superar-nos para além das picuinhas cotidianas e transitórias e, para isso, é preciso muita centralidade de emoção e uma busca incessante de superação das dificuldades que nos assola sempre e permanentemente.
Mesmo na adversidade, o diálogo franco e aberto é sempre um convite decisivo para a paz, o apaziguamento, a concórdia, porque fruto e gerado pela misericórdia, que é pura doação, pura entrega ao outro numa aceitação incondicional. Esta atitude é dificílima, mas nos faz, sobretudo, humanos e necessariamente amigos. Porque a amizade pressupõe a franqueza, o respeito, o diálogo e o afeto. Nem sempre conseguimos percorrer este caminho, mas reconhecê-los nos faz certamente prosseguir e testemunhar este laço que não pode, nem deve se rasgar, sob pena de perder por completo a sua inconsútil ligação e, aí, os reparos possíveis, serão, apenas e tão somente, reparos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BELO MONTE



Essa entrevista já é antiga, mas meritória. A sustentabilidade da construção da Usina de Belo Monte deve ser o fio condutor das políticas hídricas de geração de energia. Combinar meio-ambiente, nativos e energia requer uma operação cuja equação precisa de atenção da sociedade e fiscalização dos órgãos competentes, afim de que, Belo Monte seja construída devidamente. Afinal precisamos de energia para o desnvolvimento e, do desenvolvimento para a geração de riqueza e debelação da miséria. Marina Silva não é contra a construção de Belo Monte para a geração de energia, é contra determinadas formas de encaminhamento que podem trazer prejuízos sociais e ambientais. A proteção da natureza, a harmonização de seus fluxos e o bem estar das comunidades indígenas e brancas não podem subtrair-se em função de dividendos monetários e políticos, daí a grande atenção e responsabilidade do governo para que Belo Monte não seja mais um entre tantos empreendimentos que surrupiam o dinheiro da sociedade, beneficiando alguns poucos apaniguados e deixando bolsões de miséria em seu rastro. Creio que esta preocupação seja inerente à política desenvolvimentista da Presidente Dilma Roussef que tem deixado bem clara sua posição com a Res pública.

ANA JÚLIA NA SUDAM


O PT saiu derrotado das eleições no Pará, mas ganha cargos nos órgãos federais para se manter no poder e ter influência na política estadual. Espero que o arranjo natural, obviamente, seja benéfico ao estado e não apenas cabide de emprego. Assim, sendo, Jajá terá que negociar com Ana Júlia, a fim de que o estado possa ganhar. Nesta troca política, visando a Res pública, todos sairemos ganhando. Mas, se as direções forem de confronto e embate, todos nós vamos perder. Este é o momento de visarmos a polítca enquanto bem-comum. O objetivo deve ser o cidadão, portanto o desarme das divergências deve ser o bem maior. Negociatas a parte, o trato com a coisa pública deve ser sagrado e a moralidade sua marca indelével.

Ana Júlia na Sudam

Ficou batido o martelo, Ana Júlia vai para SUDAM. Resta agora saber, com qual cota que os deputados federais do PT ficarão nos órgãos federais no Pará.
Posso adiantar a revindicação de dois federais:
Claúdio Puty solicita o Incra do Oeste do Pará
Miriquinho na Sec. da pesca
BLOG PROFA. EDILZA

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CARA DE PASPALHO


A dispensa de licitação na Seduc e a assessoria especial ao Maiorana, me deixa profundamente indignado, por se constatar que a dissolubilidade faz do príncipe, o seu princípio na administração da coisa pública. É uma pena, a frustração dói demais. Tentei acreditar na honra pública, mas parece que tudo é em vão. Espero que a oposição legisfere, e abra a boca do trombone e entre com ações legislativas e judiciais. Chegou a hora de pagar o que foi gasto na campanha. É a hora do troco. E nós, com o que ficamos? Com cara de paspalho!

A Perereca da Vizinha: Seduc dispensa R$ 3,6 milhões em licitações de uma...

A Perereca da Vizinha: Seduc dispensa R$ 3,6 milhões em licitações de uma...: "É incrível, absolutamente espantoso, mas, rigorosamente verdadeiro: enquanto o tucano Nilson Pinto d..."
Ei turma acordem, o festival de lambança já começou!

A Perereca da Vizinha: Maiorana com assessoria especial

A Perereca da Vizinha: Maiorana com assessoria especial: "Enquanto todas as atenções se voltam para a tragédia do Real Class, o tucano Simão Jatene saracoteia.&nbs..."

Jajá ví esse filme! Lembram das atenas da Cultura...

ESSIENI, DIÁRIO DE VIAGEM XIII



Partimos para o balneário de Sperlonga no Mar Mediterrâneo. Conhecemos alguns amigos de Paolo. Estivemos na praia Sichura, praia livre, aonde em alguns locais se pratica o naturalismo.
No dia seguinte estivemos na praia de Sperlonga, bastante badalada. Almoçamos frutos do mar especialíssimos. Aproveitei e banhei-me com Izadora nas águas frias e límpidas do Mar Mediterrâneo, por onde singraram naus etruscas, gregas, cartaginesas e romanas em batalhas, conquistas e aventuras. O azul intenso do mar, serenava o meu espírito, banhava minha alma e proporcionava-me um imenso prazer. A cada onda que nos banhava, um sorriso de felicidade acendia os olhos meigos de Izi, suavizando aquela imensidão marinha, margeada por montanhas rochosas e íngremes.
Incrível como não se via a miséria nos esqueletos macerados e nos olhos tristes de nossas crianças que esmolam perambulando pelas ruas no Brasil.
Gente saudável, belas e bem vestidas.
A concentração de renda na Europa não deixa visível o escândalo da injustiça social que assola o Brasil.
Aqui não se tem notícia da província. É uma terra inteiramente anônima. Aqui se percebe claramente que os boatos de crise econômica do Brasil em função da eleição presidencial a fim de porem em cheque o favoritismo da oposição, não passa de um engodo montado pela mídia, planalto e organismos internacionais.
A bancarrota financeira mundial se localiza em Wall Street. No Brasil a estória se inventa, a fim de multiplicar dividendos por conta da alienação ainda grande entre o nosso povo.
Visitamos a cidade antiga de Sperlonga localizada no alto da montanha com vistas para o mar exuberante do Mediterrâneo.
Formavam as ruelas estreitíssimas como saguões, ornadas de escadas em vários níveis com ladeiras, porões, vielas e casarios pequenos que se avolumavam no movimento geográfico do terreno montanhoso.
Tudo muito simples e muito belo figuravam-se na memória e debruçavam-se na lembrança daquele momento único e repleto de imagens.
Passou-se, assim, Sperlonga.
15/07/02

REFRIGERANTE DE MACONHA


Esta reportagem é sobre o refrigerante de maconha que começa a ser vendido nos EUA. É bom começarmos a repensar esta questão, que não é apenas de saúde pública, como de segurança e receita. A legalização do seu uso e derivados devem ser discutidos sem passionalismos e preconceitos. Precisamos discutir razoavelmente em termos científicos e benéficos. O tetrahidrocarnabinol, possui muitas propriedades terapêuticas já comprovadas pela medicina, reduziria sensivelmente a marginalização de seus usuários, trazendo às famílias muito mais tranquilidade, subtrairia sobremaneira a atividade do narcotráfico, aumentaria os cofres públicos com impostos para serem aplicados na saúde, além de trazer serenidade e alívio aos bacanas. Nesta viagem cataléptica, todos viveriam felizes, sem ansiedades e sem tensões adversas, simplesmente fumaria-se com prazer o cachimbo da paz.

Refrigerante de maconha será vendido nos EUA no próximo mês

Um refrigerante de maconha, o "Canna Cola", estará nas lojas do Estado americano de Colorado em fevereiro. Cada garrafa custará entre US$ 10 e US$ 15 e terá entre 35 e 65 miligramas de THC (tetrahidrocanabinol), o principal ingrediente psicoativo do cannabis, o gênero botânico utilizado para produzir haxixe e maconha.
As informações foram publicadas na revista americana "Time".
São 15 os Estados americanos onde o uso da maconha para fins medicinais é legal. No entanto, as condições para sua legalidade mudam de um lugar para o outro, e maconha, independentemente do propósito, continua sendo ilegal pelas leis federais.
Há um projeto de lei no Congresso assinado pela senadora Dianne Feinstein, conhecido como "Brownie Law", aprovado pelo Senado no ano passado. A proposta é aumentar as penas para os que fazem produtos que misturem maconha com "algo doce".FSP